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terça-feira, 21 de junho de 2011

Adotei uma criança com síndrome de Down

Leiam e reflitam: Conheça a história da professora que adotou uma criança que sofria maus-tratos




Marly de Cássia Silva dos Santos, 45 anos, professora, casada, já era mãe de duas moças quando adotou Gabriel. Ele tinha 6 anos. Hoje o garoto está com 12 e inteiramente recuperado dos maus-tratos que sofreu. Toda a família vibra com cada uma de suas conquistas 

Quando eu e meu marido, José Dionísio, decidimos pela adoção, nossas filhas, Katia e Kelen, tinham 20 e 17 anos. A mais velha ia se casar e achamos que a casa ficaria vazia. Então, fizemos um cadastro na Vara da Infância pedindo uma criança maior, capaz de entender que estava sendo adotada. Algum tempo depois, a assistente social me ligou e contou a história de Gabriel, um garoto com síndrome de Down que morava num abrigo da prefeitura. Ele tinha 6 anos e havia sido retirado de casa por sofrer maus-tratos. Não falava, não andava, tinha problemas de visão e de audição, usava fraldas e se arranhava muito em função do ambiente violento em que vivera. Resolvemos conhecê-lo e foi amor à primeira vista. 

Gabriel passou alguns fins de semana em casa e logo conseguimos a guarda. Os seus 7 anos foram comemorados com um festão! Acho que foi a primeira festa que ele teve, nem cabia em si de tão feliz. Não somos ricos – sou professora da rede municipal e meu marido é metalúrgico –, mas nunca faltou nada ao Gabriel porque toda a família abraçou a causa e ajuda, inclusive nas despesas. Ele freqüenta um centro especial onde faz fonoaudiologia e fisioterapia. Tem um terapeuta ocupacional e, duas vezes por ano, passa por um neurologista. Hoje, aos 12 anos, é um menino calmo e feliz. Vai à escola – está no 4º ano –, anda, conversa, há tempos se livrou das fraldas, come sozinho, não se machuca mais e conseguiu recuperar uma das vistas. Meu filho só trouxe alegria e esperança para nossa família. Cada progresso seu é uma vitória para ele e todos os que o amam.

Pais de portadores de Síndrome de Down

Quando descobrimos que temos um filho especial, nos sentimos culpados e nos perguntamos " porque estou sendo punido?". Como somos tolos, nós somos privilegiados! Porque fomos escolhidos por Deus para criar, amar e educar esses anjos.

Crianças com Síndrome de Down na escola

Em geral, as crianças com Síndrome de Down podem fazer a maioria das coisas que qualquer criança pequena pode fazer, tais como falar, caminhar, vestir-se e aprender a ir ao banheiro. No entanto, geralmente aprendem mais tarde que as outras crianças. As crianças com S.D. podem ir à escola. Existem programas especiais a partir da idade pré-escolar que ajudam as crianças com síndrome de Down a desenvolver habilidades o melhor possível.
Além de beneficiar-se da intervenção precoce e da educação especial, muitas crianças conseguem integrar-se completamente nas aulas para crianças normais. O futuro dessas crianças é muito mais promissor do que poderia ser. Muitos deles aprenderão a ler e escrever e participarão de diversas atividades próprias da infância, tanto na escola como na sua vizinhança. 
Mesmo havendo programas de trabalho especiais desenvolvidos para adultos com Síndrome de Down. Hoje em dia a quantidade de adultos com síndrome de Down que vivem quase independentes, em casas comunitárias, cuidando de si mesmas, participando nas tarefas do lar, fazendo amizades, fazendo parte das atividades recreativas e trabalhando na sua comunidade, é cada vez maior.


Crianças com Síndrome de Down

Pode-se diagnosticar a Síndrome de Down no bebê antes do seu nascimento. A síndrome de Down é uma anomalia nos cromossomos que ocorre em 1,3 de cada 1000 nascimentos. Por motivos que ainda se desconhecem, um erro no desenvolvimento da célula, leva à formação de 47 cromossomos em lugar dos 46 que se formam normalmente. O material genético em excesso, muda levemente o desenvolvimento regular do corpo e o cérebro. É um dos defeitos genéticos de nascimento mais comuns.


As pessoas com S.D têm mais semelhanças que diferenças com as pessoas com desenvolvimento regular. Por outro lado, existe uma grande variedade de personalidade, estilos de aprendizagem, inteligência, aparência, obediência, humor, compaixão, compatibilidade e atitude entre os bebês com S.D.
Fisicamente, uma criança com Síndrome de Down pode ter olhos amendoados, e orelhas pequenas e ligeiramente dobradas na parte superior. Sua boca pode ser pequena, o que faz que a língua pareça grande. O nariz também pode ser pequeno e achatado no meio. Alguns bebês com S.D. têm um pescoço curto e as mãos pequenas com dedos curtos. São crianças com uma inteligência social excepcional.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Meu primeiro comentário

Oi, criei este blog para ajudar mães de crianças especias. Tenho um filho de 05 anos portador de Sindrome de Down, fiquei desesperado quando recebi a notícia não sabia o que era, por este motivo criei este blog para esclarecer dúvidas. No começo ficamos perdidas sem saber o que fazer, com que falar, quem procurar, caso você tenha " um anjo" na sua vida ou conhece alguém que tenha e esta pessoa não sabe o que fazer, pode me perguntar terei o maior prazer em contar o que passei para que o meu filho hoje tenha uma vida normal. Beijos.